segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Hinos

Hinos

O primeiro hino do Clube Atlético Mineiro representou as nossas cores entre os anos de 1928 e 1968. Em 1969, a diretoria Atleticana encomendou ao compositor Vicente Motta o "Hino ao Clube Atlético Mineiro". Idolatrado pela torcida, tornou-se o mais cantado em estádios no Brasil. Em 1976, em Nápolis, na Itália, houve um concurso mundial de hinos de clubes de futebol e o do Galo foi o vencedor, passando a ser considerado o mais belo hino de um clube de futebol do mundo.

Hino ao Clube Atlético Mineiro (oficial)
Compositor: Vicente Motta

Nós somos do Clube Atlético Mineiro
Jogamos com muita raça e amor
Vibramos com alegria nas vitórias
Clube Atlético Mineiro
Galo Forte Vingador.

Vencer, Vencer, Vencer
Este é o nosso ideal
Honramos o nome de Minas
No cenário esportivo mundial

Lutar, Lutar, Lutar
Pelos gramados do mundo pra vencer
Clube Atlético Mineiro
Uma vez até morrer

Nós somos Campeões do Gelo
O nosso time é imortal
Nós somos Campeões dos Campeões
Somos o orgulho do esporte nacional

Lutar, Lutar, Lutar
Com toda nossa raça pra vencer
Clube Atlético Mineiro
Uma vez até morrer.


Primeiro Hino do Galo
O primeiro hino oficial do Clube foi composto em 1928, com música de Augusto César Moreira e letra de Djalma Andrade.

O Atlético em valentes combates
Sai dos campos coberto de glórias
E na luta, nos grandes embates
Que ele tem conquistado vitórias.

Alvinegro pendão de vitórias
A cidade te aplaude altaneira
Cada dia que passa mais glórias
Vem pousar sobre a nobre bandeira

Se a cidade o proclama altaneira
é que o povo lhe rende justiça
se entre palmas desfralda a bandeira
Entre louros a tira da liça

É o querido dos fados, da sorte
Não encontra nos campos rival
toda gente proclama o mais forte
o mais nobre, o mais bravo e leal

Mascote

 

O Galo tornou-se mascote do clube no final da década de 1930. Segundo contam, devido a um Galo carijó imbatível nas rinhas de Galo de Belo Horizonte. O chargista Fernando Pierucetti, o Mangabeira, fez a charge que o popularizou.

Em 1945, o chargista Mangabeira, a pedido do Editor do Jornal Folha de Minas, recebeu a incumbência de desenhar o mascote do Clube Atlético Mineiro. Preocupado em criar um mascote que se identificasse com as características da torcida e do time, ele desenhou o Galo forte e vingador, que simbolizava a bravura com que a equipe jogava. “O Atlético sempre foi um time de raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até morrer”, disse o chargista à época. Um grande popularizador do mascote foi o ex-jogador Zé do Monte, que defendeu o Atlético nos anos 50. No período em que atuou no clube, ele entrava em campo segurando um galo. Com a conquista do Pentacampeonato Estadual, de 1952 a 1956, e o advento do Mineirão, na década de 60, a Massa Atleticana adotou o grito de "Galo!", popularizando de vez o mascote.
Galo Doido - Coube ao Atlético ser, também, o primeiro clube a criar a fantasia de mascote. Em 1980, foi lançado o primeiro “Galo”, que acompanhava as crianças e os jogadores na entrada em campo. Em 2005, o mascote reapareceu com uma nova roupagem, em formato de um super-herói, e foi batizado pela Massa como “Galo Doido”. Idolatrado pelas crianças, o Galo Doido participa de diversas ações sociais em hospitais, escolas e entidades beneficentes, além de agitar a Massa nos jogos do Atlético no Mineirão.

Mascotes Mirins - Em 1976, o Atlético foi o primeiro clube no mundo a utilizar torcedores infantis como mascotes, com centenas de crianças entrando com a equipe em campo antes dos jogos.

Símbolos e Marcas

 

O escudo do Atlético é utilizado pelo clube desde 1922, tendo sofrido pequenas alterações até chegar no formato atual.

A estrela amarela acima do escudo representa o 1º Campeonato Brasileiro, conquistado pelo Galo em 1971. O escudo também recebeu estrelas vermelhas em duas ocasiões: uma em 1979, representando a conquista do Torneio Campeão dos Campeões (1978), e duas em 1998, repsentando a conquista da 1ª e 2ª Copa Conmebol (1992/1997). As estrelas vermelhas foram retiradas em 1999.

Símbolos
2000 - Logo atual do Atlético
1990 - Escudo
1980 - Escudo
1970 - Escudo
1960 - Escudo
1950 - Escudo
1940 - Escudo

1930 - Escudo

1920 - Escudo

1910 - Escudo


Marcas
2001 - Loja do Galo

 
2007 - TV Galo

2009 - Tv Galo HD

2010 - Galo Volpi
2010 - Galo Ziraldo

Títulos e Troféus

A vitoriosa trajetória do Atlético nos gramados registra importantes conquistas internacionais, nacionais e regionais

A história do maior vencedor do futebol brasileiro é marcada por grandes conquistas internacionais, nacionais e regionais. De acordo com levantamento realizado pela Revista Placar, em novembro de 2007, o Atlético foi a equipe que mais conquistou títulos no futebol brasileiro durante o século XX.

Na esfera internacional, destacam-se o Bicampeonato da Copa Conmebol (1992/97), Torneio de Paris (1982 - França), Torneio de Leon (1972 - México), Torneio Conde de Fenosa (1976 - Espanha), Torneio de Vigo (1977 - Espanha), Torneio Costa do Sol (1980 - Espanha), Torneio de Bilbao (1982 - Espanha), Torneio de Berna (1983 - Suíça), Torneio de Amsterdã (1984 - Holanda), Troféu Ramon de Carranza (1990 - Espanha), Torneio de Cádiz (1990 - Espanha), Copa Centenário de Belo Horizonte (1997), Taça Millenium (1999 - EUA) e Three Continent`s Cup (1999 - Vietnan).

Em território nacional, o Atlético foi o 1° Campeão Brasileiro (1971) e teve outras grandes conquistas como o Torneio Campeão dos Campeões, em 1937, Torneio Campeão dos Campeões do Brasil, em 1978, além de três vice-campeonatos brasileiros, em 1977 (invicto), 1980 e 1999. Em Minas Gerais, a hegemonia atleticana é avassaladora, com 40 títulos estaduais.

A galeria de troféus do Clube é enriquecida por grandes conquistas em outros esportes. No Futsal, o Atlético obteve o título máximo da categoria ao se sagrar Campeão Mundial de Clubes, em 1998, vencendo o Dínamo de Moscou, por 3 a 0, na Rússia. O Futsal do Galo é, ainda, tricampeão nacional profissional (1985/97/99). É também do clube o recorde mundial de público na categoria: 25.713 torcedores, na final da Liga Nacional de Futsal 1999, quando o Galo se sagrou campeão ao derrotar o Rio/Miécimo por 5 a 4.

Entre os inúmeros títulos no atletismo, destaca-se o da mais importante competição nacional, a Corrida de São Silvestre, vencida pelo atleta João da Mata em 1983.

História do Clube Atlético Mineiro

Reconhecido como um clube de massa, o Atlético possui uma das histórias mais ricas do futebol brasileiro


Em 25 de março de 1908, um grupo de estudantes se reuniu no coreto do Parque Municipal, em Belo Horizonte, e criou o Clube Atlético Mineiro, que romperia as fronteiras de Minas Gerais e do Brasil para se tornar um dos maiores clubes do futebol mundial. Ao longo de sua existência, o Galo se caracterizou como time do povo, o que impulsionou, de forma avassaladora, o crescimento do Clube.

Como prenúncio da trajetória vitoriosa que viria a trilhar, o Atlético venceu o seu primeiro desafio. Em 21 de março de 1909, a equipe alvinegra derrotou o Sport Club Futebol por 3 a 0, na casa do adversário. O primeiro gol do Galo foi marcado por Aníbal Machado, que se tornaria um grande escritor brasileiro. O rival não se conformou com a derrota, pediu revanche e foi novamente superado, desta vez pelo placar de 2 a 0. Na terceira partida entre as equipes, o Atlético aplicou uma goleada por 4 a 0, resultado que causou a extinção do Sport.
 
Pioneirismo - Os 101 anos de história do Atlético são marcados pelo pioneirismo dentro e fora de campo. Em 1908, foi o primeiro time mineiro a trocar as antigas bolas de meia pelas bolas de couro. Seis anos mais tarde, conquistou o primeiro torneio de futebol realizado em Minas Gerais, a Taça Bueno Brandão. Em 1915, venceu o primeiro campeonato oficial de futebol do Estado, organizado pela Liga Mineira de Esportes Terrestres, atual Federação Mineira de Futebol (FMF).

Em 1929, em nova página vanguardista, o Galo disputou o primeiro jogo internacional de uma equipe mineira, vencendo o então Campeão Português Victória de Setúbal, por 3 a 1. Os gols foram marcados por Mário de Castro (2) e Said. A partida foi disputada no estádio Antônio Carlos, que havia sido inaugurado em 30 de maio daquele ano e foi um dos primeiros do Brasil a instalar refletores. O jogo de inauguração do estádio, também conhecido como Estádio de Lourdes, foi contra o Corinthians e o Galo venceu por 4 a 2, gols de Mário de Castro (3) e Said. Em 17 de agosto do ano seguinte, o estádio recebeu a visita do então presidente da Fifa, Jules Rimet, que acompanhara pela primeira vez um jogo noturno.

Ainda em 1930, o Galo teve o primeiro jogador de fora do eixo Rio-São Paulo convocado para a Seleção Brasileira: o atacante Mário de Castro. O convite, no entanto, foi recusado pelo atleta. Na ocasião, ele alegou que não vestiria nenhuma camisa que não fosse a alvinegra, com a qual marcou 195 gols em apenas 100 jogos, provavelmente a maior média do futebol mundial.

Em janeiro de 1937, o Atlético se sagrou Campeão dos Campeões do Brasil, na primeira competição interestadual profissional realizada no País. O torneio foi organizado pela Federação Brasileira de Futebol (FBF) e reuniu as equipes vencedoras dos estaduais de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. Logo depois, a FBF se fundiu à Confederação Brasileira de Desportos (CBD), atual Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Em 1950, o Galo realizou inédita excursão pela Europa. Entre 2 de novembro e 7 de dezembro daquele ano, o time disputou dez partidas contra times da Alemanha, Áustria, Bélgica, Luxemburgo e França. Foram seis vitórias, dois empates e apenas duas derrotas. A notável campanha nos frios gramados do Velho Continente, alguns cobertos de neve, rendeu ao Atlético o título simbólico de ‘Campeão do Gelo’ e abriu as portas da Europa para o futebol brasileiro.

Mais um feito inédito seria alcançado em 1969, quando o Atlético se tornou a única equipe do mundo a derrotar a Seleção Brasileira que, um ano depois, conquistaria o tricampeonato mundial, no México. Atuando no Mineirão, o Galo venceu por 2 a 1, gols de Amaury e Dadá Maravilha, com Pelé descontando para o Brasil.

Em 1971, o Atlético se sagrou o primeiro Campeão Brasileiro, conquistando o título com vitórias sobre São Paulo e Botafogo no triangular final da competição. A escrita pioneira continuou em 1992, com a conquista continental da primeira Copa Conmebol.

Fundadores - Aleixanor Alves Pereira, Antônio Antunes Filho, Augusto Soares, Benjamim Moss Filho, Carlos Maciel, Eurico Catão, Francisco Monteiro, Hugo Fracarolli, Humberto Moreira, Horácio Machado, João Barbosa Sobrinho, Jorge Dias Pena, José Soares Alves, Júlio Menezes Mello, Leônidas Fulgêncio, Margival Mendes Leal, Mário Neves, Mário Lott, Mário Toledo, Mauro Brochado, Raul Fracarolli e Sinval Moreira.